sábado, 25 de dezembro de 2010

Papai noel

 Querido papai noel, meu nome é Douglas, e eu acho que sou um garoto muito bonzinho, esse ano eu perdi algumas notas, e não fui tão aplicado como eu poderia ser, mas quem com minha idade é aplicado ? Só a nerdzinha da minha sala, ela não conta poxa ! Tabom, vou parar de tentar ser engraçado, porque já ficou obvio que eu não consegui neh !
 Mas então, vamos ao meu pedido, eu queria , meu querido papai noel, que todos os meus amigos pudessem ser felizes nesse proximo ano que vem, que mesmo diante dessa quase certeza de que o destino vai nos separar, que isso não se realizasse, por que bem, você é o bom velhinho neh ? Se tem alguem que pode ajudar a gente com esse pedido deve ser você E eu não quero pedir nada material, porque o que adianta ganhar algo, se eu não tiver meus amigos ao meu lado pra usurfruirem junto de mim ?
 Então eu deixo minhas expectativas em você, mas eu tenho certeza que você não vai se magoar se eu lutar por isso com todas as minhas forças tambem, não é falta de confiança em você, mas é porque eu não consigo mais imaginar minha vida sem esses garotos e garotas !
  ^^

 (Se você quiser me dar algo a mais eu não reclamo, mas esse desejo se realizando já me deixa feliz)

 Com carinho,
   Um não tão bom garoto,
                 Douglas da Silva Lopes.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Enfim, acabou !


 Então as aulas acabaram, (não pra todos, mas pra grande maioria sim), e eu queria falar um pouco sobre tudo que eu vi no fatidico "ultimo dia de aula" !
 Eu vi abraços verdadeiros, que transboradavam a alegria de ter em seus braços um amigo, vi olhares que transmitiam o medo de ter pela ultima vez o vislumbre de muitos daqueles rostos, vi pessoas que se aliviavam de nunca mais precisar voltar naquele lugar, vi corações apertados com a falta que aquele lugar ira fazer, tambem tinham pessoas dando Adeus, já sem esperanças de reencontros, outras se agarrando a esperança de que os caminho da vida ainda faria com que se esbarrasem, vi corações frios que nada mais revelavam, vi alegria de passar por mais uma etapa da vida, vi indiferença, vi pessoas que fizeram a diferença, e no final eu só sei que não vi absolutamente nada da totalidade do que foi esse dia !

(texto confuso, talvez chato, mas mais uma vez, é o q veio  !)
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sábado, 4 de dezembro de 2010

Pregos

“Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não contribuía, absolutamente, para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário!

Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor sem que eu, entretanto, seguisse os seus conselhos.

Um dia papai me chamou para conversarmos. Eu tinha feito diabruras de toda espécie e pensei que ele tinha perdido a paciência e ia, ou dar-me uma surra, ou um castigo e uma repreensão.

Ele, todavia, não fez nada disso. Não parecia aborrecido e simplesmente me disse:

- Filho, eu percebo que você não tem idéia do que é a sua conduta. Mas pensei em algo que poderá lhe mostrar isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá lhe ajudar muito. Venha comigo.

Levou-me à sua improvisada oficina de trabalho. Lá dentro falou-me:

Veja tenho aqui uma tábua nova, lisa e bonita. Todas as vezes que você desobedecer ou tiver uma ação indevida, espetarei um prego nela.

Pobre tábua! Em breve estava crivada de pregos! Mas, a cada vez que eu ouvia meu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro. Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era, também, uma humilhação que eu mesmo me infringia.

Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, eu me compadeci da tábua e desejei, de todo o coração, vê-la nova, bonita e polida como era. Fui correndo fazer essa confissão a meu pai e ele, fingindo ter pensado um pouco, me disse:

- Podemos tentar uma coisa. De cada vez que você se portar bem. em qualquer situação, eu arranco um prego. Vamos experimentar.

Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum! Mas não fiquei contente. É que reparei que a tábua, embora não tivesse pregos, guardava as marcas deles.

Discuti isso com meu pai que me respondeu:

- É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas. Acontece o mesmo com o nosso coração. Cada má ação que praticamos deixa nele uma feia marca. E mesmo que deixarmos de cometer a falta, a marca fica lá: é a culpa.

Nunca mais me esqueci daqueles pregos e da tábua lisa e polida, cuja beleza foi inapelavelmente destruída. E passei a tomar muito cuidado para que a sensação da culpa não marcasse daquela forma o meu coração. Essa experiência me fez pensar muito e estou certo de que, uma vida digna e bem vivida poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas conseqüentes”.


(Um dia a minha amiga Tai me mostrou essa historia, e eu nunca esqueci ela, e periodicamente eu sempre pergunto a ela, se eu tenho deixado muitas marcas... =/ Eu acho essa historia muito interessante, por isso quis repassar esses pensamentos !)
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