sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Inside Life


 Você vive na realidade ?
 Se sim, juro não ter inveja de você
 Pois, quem não gosta de se esconder ?
 Ir para dentro de sua imaginação,
 quando o mundo parece escuro,
 e dentro de sua mente,
 você pode sonhar, fantasiar, ser feliz.
 
 Ter um lugar onde se é intangivel,
 onde finalmente as frustrações não existem,
 a felicidade é sempre presente,
 e as tristezas se vão de forma instantanea.

 É uma grande virtude que eu gostaria de ter.
 Sou mais um desses não invejaveis,
 que se perdem nesse mundo racional,
 que não faz sentido algum.

 Espero talvez um dia ser capaz de conhecer isso,
 pois se for pra viver nesse mundo louco,
 que seja no mais divertido.




[encontrei parte desse post escrito em um caderno meu esses dias, tentei terminar e deu nisso ! rs ^^]
comentem ?

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Cheio de Vazios





 Estou sentindo um vazio dentro de mim...
 Resolvi comer, pensei que era fome, estomago preenchido.
 E o vazio continua...
 Resolvi fumar, me intoxiquei , pulmão preenchido,
 E o vazio continua...
 Achei que meu figado precisava de alcool, enchi a cara.
 E o vazio continua...
 Acho que preciso mesmo é de um amor pra  preencher o vazio que tem no meu coração !
 Enquanto isso,

 O vazio permanece aqui.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A Trilha

 Um andar diferente, pés sobre pés, uma valsa desconcertada
 A primeira pista para um futuro muito antes esperado.
 Aquela duvida sempre presente, isso é real ?
 Talvez só mais uma daquelas atitudes inocentes.

  Um novo dia, uma nova semana.
  Mas uma estranha sensação de estar revivendo aquela sexta-feira.
  As crianças fazendo barulho por perto, cartas jogadas no asfalto
  Uma pequena provocação, um descontrole.
  Muitas doses de vodka, um projetil ao ar, lagrimas caidas por dor.

 De volta a sala com uma sensação de revolta
 Papo jogado pro ar, risadas já costumeiras
 Mas a vontade de desistir remoendo aquela mente
 É hora de dormir

 Uma mordida

 Ato inpensado, tão inocente quanto os que recebia.
 Consequencias sempre imediatas, uma repreensão muito rude.
 A gota d'agua, agora uma lugar vazio no sofá permanece.
 E era essa a chave, uma noite a mais, e as verdades se encontram.

 E os seus labios também.

sábado, 27 de agosto de 2011

27/08

 Enfim, era dia 25 de agosto, e uma súbita  vontade de visitar meu blog me encontra, uma vontade ainda mais peculiar de descobrir em qual data aconteceu meu primeiro post me pega, e quando constato a data, me surpreendo: Em 2 dias meu blog faria 1 ano...
 Então, aqui estou eu, 2 dias depois, fazendo um post pra não deixar essa data passar despercebida, nesse 1 ano de "A Pedra no Caminho" estou muito satisfeito com minha experiencia com o blog, já tive aquele periodo de grande excitação e inspiração, já passei pela preguiça  (a maior parte do tempo é isso), e principalmente estou realizado de certa forma, o blog me ajudou da forma que eu esperei que fosse ajudar, meus posts conseguem transparecer minha forma de pensar, e aliviam essa mente conturbada.
 Agradeço a todos que lêem ou leram meus posts e comentam, espero postar mais frequentemente, e manter e compartilhar essa experiencia muito boa que vivencio aqui.

Então, respondido seu chamado,
  Parabéns blog !

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Voar


  Eu sonhava em voar, queria conhecer os céus, estar proximo as nuvens, observar tudo lá de cima, ver cada coisa aqui embaixo diminuta, e reduzir meus problemas a esse tamanho.Queria poder ir livremente a qualquer lugar, tendo a frente a desprezivel resistencia do ar, ou ainda quando fosse de minha vontade, apenas navegar junto a sua direção, aproveitar a sensação de ser livre, e ser feliz com ela.
  Assim como as correntes de ar imprevisiveis , uma sensação de que poderia fazer isso me pegou, eu saltei, e voei ... Eu subia, subia, não entendia o que estava acontecendo, não acreditava que aquilo estava mesmo acontecendo, e cada segundo que passava me perdendo nesses pensamenos, pra mais alto eu ia, eu olhei para cima, já estava perto das nuvens, minhas preocupações já haviam ficado lá em terra firme, quando então, abri os olhos, e apenas via o teto do meu quarto, as nuvens se foram,eu estava deitado em minha cama, era tudo um sonho.
 Eu havia esquecido por que de eu sonhar com voar, é porque não é possivel, o homem não tem essa capacidade.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Amnésia (?)



As vezes eu penso que queria esquecer que te amei, apenas para poder mais uma vez, passar pela magnifica experiencia de me apaixonar e conhecer essas emoções que nunca outra pessoa foi capaz me fazer sentir, mais uma vez ter a oportunidade de olhar pro seu rosto e falar que estava presenciando em minha frente, a materialização de um anjo. Poder idealizar como seria nosso primeiro beijo, o nosso primeiro encontro, e todas essas coisas idiotas que todo jovem apaixonado pensa.
 Mas infelizmente isso não é possivel, então fico aqui remoendo lembranças do passado, para quem sabe ser capaz de com quer que seja, fazer um futuro ainda mais feliz do que eu imaginei. (Assim como você foi capaz de me mostrar que nosso relacionamento podia sim ser mais lindo do que sonha um jovem apaixonado.)


(percebe-se que eu soltei o verbo neh ? rs O começo desse texto já estava escrito a MTU tempo, e como já fazia tempo que não postava nada aqui, resolvi desenvolver ele mais... espero q tenham gostado.)
Comentem

sexta-feira, 18 de março de 2011

Maspoxavida



 Somos heróis. Todo mundo precisa de heróis. Nos consideramos heróis. Nosso heroísmo passa de geração para geração. Nossos problemas, nossas conquistas. Ressureição, dar a volta por cima, vencer o inimigo. Essas coisas.
 Ninguém é vilão, pelo menos ninguém quer ser. Nós não nos assumimos como pessoas ruins. Há sempre um porém, um motivo. Um “não foi minha culpa” ou um “mas se não fosse por este motivo, tudo estaria bem”.
 Pense em você como um vilão. Pense um pouco mais. E se no final das contas, fôssemos exatamente tudo aquilo que negamos ser? E se formos filhos da puta? Traidores, oportunistas, interesseiros, invejosos, raivosos, depravados, infelizes, preconceituosos. Se não fôssemos filhos de Deus? Ninguém olhando por nós. Olho por olho e dente por dente. E se os hipócritas não forem realmente hipócritas? A gente sempre erra. Podemos errar a respeito disso. A respeito de nós mesmos.
Imagine você, um maldito confesso. Sem remorso. Apenas sendo quem você é. Um maldito.
 É tão ruim assim? Afinal de contas, todo mundo parece tão vazio e distante. Menos nós. Nós somos os mártires, o estandarte da nobreza do espírito. E se nós fôssemos os hipócritas? Quanto tempo isso duraria? E se nós fôssemos desistentes, deprimidos, frustrados, sempre querendo algo que não temos e não precisamos? Se nós amamos pouco, se descartamos os outros...
 Quem seriam os heróis? Pra onde foi todo mundo?
 E se a vida não tivesse sentido algum? Apenas existência pura, simples e ao acaso? Ou se o amor não fosse amor e sim reações químicas que seu cérebro faz, somente pra você espalhar seus genes tão pateticamente como fazem as flores com o pólen? E se o tempo passasse tão rápido que você não vê os dias chegarem e nós morremos, em breve e sem nenhuma vida após isso? Nenhum presente, nenhum céu. Preto. Puf.
 Você se pergunta.
 O que sobraria? Com ou sem sentido, as coisas continuam. Não depende de ninguém. Um dia você acorda, no outro dia não. Um dia você tem vontade, no outro dia não. Um dia você tenta, no outro desiste. Um dia você desiste, no outro você ganha um novo herói. Um dia você tem vontade, no outro você não acorda. Nunca se sabe. Preto. Puf. Quando todo mundo está ficando louco, menos você, quem é o louco? Quem você escolhe ser, o herói ou o vilão?
 Você se pergunta.
 Tem dias que não parecem dias. São dias que vem como trégua. Você senta e não faz nada. E nada.  Num dia você sente vontade, no outro dia você quer. Tem dias que não dão trégua. Tem outros que te fazem bem. Mesmo se você for o vilão.

 PC Siqueira




(Bem eu sei que prometi postar algo meu, mas esse post do PC fala mais do que eu consigo escrever ainda, e queria compartilhar com vocês. O texto foi retirado da ediçao nº4 da revista Manuscrita (http://issuu.com/manuscrita/docs/manuscrita4) e tem muitas outras materias bastante interessantes, confiram la)

Comentem se discordam ou concordam !
^^

domingo, 13 de março de 2011

Explicação

 Então, esses dois ultimos posts foram feitos pela Mari, mas , o blog não é seu Douglas?
 Pois bem, como a Mari esta com esse projeto de exercitar suas capacidades de escrita e eu estou a um tempo sem postar, vai ficar assim, eu a ajudo dando a ela um motivo pra escrever, e ela me ajuda dando conteudo pra ser lido aqui !
 Mas obviamente não vou parar de escrever tambem, prometo que até semana que vem tem algum post meu !
 (Então ficam assim as explicações, msm que ngm se importe msm)

 obs: por favor comentem nos posts, pra gente saber se vcs gostarão, se não gostarão, pq não gostaram e tudo mais. obrigado ^^

Abraço pros manos, bjo pras minas !
rs

Rua aporé, número 267.

Rua aporé... número 267...

Um endereço. Duas casas. Uma ao lado da outra.

Quando eu era menina, passava todos os dias por essas casas. Sombrias, destruídas, cada uma com uma árvore seca, sem folhas, galhos finos e escuros, abrigo de morcegos ao cair da noite.

Quando eu era menina, passava por elas e olhava, como quem quisesse (e pudesse) fazer um raio x do que existe lá. Como eu gostaria de ver, ao menos uma vez, alguém entrando lá! Um ser humano, vivo! Dentro da minha cabeça, apenas vultos, fantasmas, vampiros e mistérios olhavam pela janela e me encaravam, me chamando pra entrar, pra bater a campainha...

Um certo dia, com meus nove anos de idade, me mandaram comprar uma vassoura. “Longa e forte, por favor! Não vá trazer produto vagabundo!”, e lá fui eu comprar a vassoura que deveria sustentar o peso de um elefante sem se quebrar. O supermercado era na frente desse calabouço sombrio, e, armada de alguma coragem (uma vassoura para me defender, um mascote imaginário, um escudo e uma nota de dinheiro que poderia virar um adesivo explosivo), bati na campainha dessa casa. Meu coração palpitava, saía pela boca, as minhas mãos molhadas, excitadamente esperavam uma oportunidade para enfrentar o desafio da minha vida. Quem saber alguém, uma bruxa, apareceria no portão e me raptaria? Quem sabe aquela era a hora de viver uma vida de aventuras, aquelas das quais eu sempre via nos jogos de RPG e nos animes?
A espera, de dois minutos, tornava-se pouco a pouco, horas que se arrastavam a fio...

Infelizmente, não houve nada. Não houve ninguém. Nenhum barulho, por mais que meu coração e minhas preces pedissem, nada, nadinha. Fiquei completamente decepcionada. Era bem pior do que rezar para a Virgem Maria para que ela me transformasse em Sakura Card Captors (dizia minha vó que, tudo que a gente pedisse com o coração pra Virgem Maria a gente conseguia, então eu nunca deixava de tentar...). Desapontada e triste, voltei para casa. Andando pela calçada cheia de grama e gravetos quebrados, pensava comigo “ser criança é uma merda... se eu fosse adulta nunca passaria por esse tipo de coisa”... Uma lágrima intrometida escorreu no canto do olho. Engoli o choro, cheguei em casa, e contei para minha irmã o acontecido.

“hahahaha, você achava MESMO que existia alma penada naquela casa? Vampiro? Lobisomem? O máximo que pode ter é alguns ratos e baratas, móveis abandonados, ou sei lá...cresce um pouco... você já tem nove anos”...

E aquele assunto morreu. As casas continuaram ali, por anos, sem que ninguém entrasse, sem que eu a encarasse, sem que ela participasse das minhas fantasias de criança, até que uma coisa aconteceu.

O episódio foi o mesmo. Comprar uma vassoura que não fosse vagabunda e que sustentasse o peso de um elefante sem se quebrar. Mas eu já tenho dezesseis anos. Então, pra mim, nem fazia sentido encarar aquela casa de novo achando que tem um monte de coisa que meu ceticismo em construção negava a existência. Andando do outro lado da calçada, olhei, furtivamente (como se uma criança dentro de mim ainda me desafiasse a acreditar) para aquela casa que tanto foi protagonista de lutas imaginárias no meu quintal. E a surpresa!! Alguém estava lá. Eu podia ver. Vestido branco, cabelos médios, era uma mulher. Instintivamente imaginei ser uma bruxa do bem. Censurei-me, na mesma hora, continuando meu caminho. Cheguei ao supermercado, escolhi a vassoura sem muito pensar, comprei, e no caixa, só imaginava a cena de ter visto alguém, pela primeira vez na vida, naquela casa mal assombrada...

Na saída, encontrei com aquela mulher me esperando na frente do supermercado. Conversou comigo, como se fôssemos melhores amigas. Atravessei a rua, deixei-a no endereço já tanto citado, e ela se despediu. Sumiu. Na minha frente.

Me assustei, minha barriga revirou. Talvez eu tenha ficado branca da cor do vestido dela. Meus lábios roxos e secos, minha visão embaçada e sem foco, contudo, conseguiram notar um pequeno bilhete no chão, escrito com letra bonita, cheirando melissa.

“Você está ficando adulta. Não perca sua alma de sonhadora. Não deixe de ser criança. Nem deixe de acreditar”

Olhei afoita para dentro da casa. Uma figura conhecida andando pelo quintal, piscou serelepe pra mim. Guardei o bilhete no meu bolso. E esse foi meu melhor presente.

domingo, 6 de março de 2011

Nas Batidas




 Era apenas mais uma festa normal, de amigos conhecidos e aquela coisa toda. Me arrumei preguiçosamente, um perfume, uma roupa bacana... não esperava literalmente nada. Beber um pouco, talvez? Tirar umas fotos, beijar as garotas peitudas, zoar com os meus amigos... era mais uma festa, iguais às das semanas anteriores, iguais às que eu sempre fui, normais...

 A música alta ensurdecia, me movia praticamente por impulso. O copo de batida na minha mão estava quente, a nuvem de fumaça e as cores que nela refletiam pra mim nada significava. Encostado na parede, movendo-me um pouco pra cá, um pouco pra lá, meu olhar morto se fixava no DJ do outro lado da sala, um cara barbudo, mais ou menos como eu, curtindo a música, e todos dançavam... aí eu vi ela.

 Ela? Ah... eu nem posso descrever como ela era linda, seu cabelo castanho e seu jeito tímido denunciava a falta de vontade de estar ali, mas mesmo assim, a ingenuidade e delicadeza de seus gestos era como o sol que batia de manhã na minha janela, fresco, luminoso, que me mostrava que mais um lindo dia começava... Ah... ela! Seu vestido azul suave com botões dourados se movia com graciosidade, uma graciosidade que eu nunca havia visto antes.

 Os amigos dela ficavam em volta, conversando, e por um momento ela riu... eu não pude ouvir a voz desse canto maravilhoso, mas senti que era como um coro de anjos, uma coisa que inundava meu peito, tantas emoções apenas por vê-la!

 Como um ímã, seu olhar se voltou para mim, e ela me deu um lindo sorriso. Era tudo o que eu precisava, para chegar, conversar, oferecer aquele copo de batida quente que suas mãos delicadas receberam como se fosse um presente...

 A música continuava, a batida fazia o chão tremer, e eu não conseguia ouvir sua voz direito. Ela se esforçava pra falar, eu apenas lia seus lábios, não sei se por prazer de vê-los se mexendo, ou pra realmente entender suas palavras, até que ela me puxou para a varanda. Chegando lá, afoita, falou: “qual é seu nome?! Hahaha, parece até que não me escuta, mas também com essa música alta né?”... A conversa seguiu, aconteceram risadas, sentamos em uma mesinha, continuou-se a conversar, o clima veio, o beijo veio, meu peito se encheu de alegria, e seu telefone escrito num guardanapo amassado foi guardado cuidadosamente em um lugar que eu nunca poderia perder...

Eu poderia agradecer ao meu amigo que fez a festa e a convidou, mas... não sei se minha mágoa deixaria. As semanas seguintes foram maravilhosas, cada dia que eu a conhecia, mais eu a desejava, seu modo de pensar das coisas, seus gostos, seu sorriso, seu cabelo, seu cheiro que ficava preso nas minhas camisas, os filmes que nós vimos juntos, nosso passeio de carro, e ela sempre presente em meus sonhos, meus desejos... Deus me mostrava assim, o que era alegria, para, 3 meses depois, arranca-la de mim...

 Não sei exatamente o que aconteceu, ela foi ficando estranha. Dizia estar balançada, havia outra pessoa que ela gostava, e nisso tudo eu me sentia preso, amarrado, sem saber como poderia agir. Tentava apóia-la, dizer que ficaria tudo bem, por dentro, eu gritava “por favor, não me abandone!”... O tempo passava, e passava, o tic-tac interminável do relógio do meu quarto me alertava que logo acabaria, e eu, cego, preferia não acreditar...

 Manhã de sexta feira, recebi uma mensagem. Longa, longa demais pra que os meus olhos pudessem ler sem ficar encharcados de água... ela, ali, alegava que me deixaria. Deixava subentendido, claro, ela não sabia dizer não. Se desculpava, dizer que chorou ela disse, dizer que sofreu ela também disse, mas naquele momento, eu acreditava apenas que essas palavras eram um consolo pra ela tentar igualar o sentimento de perda que eu tive, quando a perdi...

 E ficou assim. Eu nunca, nunca pensei em abandona-la, aliás, eu ainda penso que ela pode se arrepender de continuar com um cara que não a merece, e voltar, correndo, pros meus braços, me chamar pra varanda, com um copo de batida quente nas mãos, e dizer seu telefone, e sorrir pra mim, me mostrando que o sol ainda existe... 


(Mais um post feito por uma amiga, a Mari, espero q tenham gostado do conto, mais estão por vir !)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Pedra no Caminho


"No meio do caminho tinha uma pedra
 tinha uma pedra no meio do caminho
 tinha uma pedra
 no meio do caminho tinha uma pedra.

 Nunca me esquecerei desse acontecimento
 na vida de minhas retinas tão fatigadas.
 Nunca me esquecerei que no meio do caminho
 tinha uma pedra
 tinha uma pedra no meio do caminho
 no meio do caminho tinha uma pedra"

O que eu sempre me perguntei lendo esse poema é, será que realmente era a pedra que estava no meio do caminho daquele homem, ou ele nunca se deu conta, que o tempo todo era ele que havia tomado um caminho que levava a pedra , ou seja, por toda sua vida ele reclamou de um empecilho que houve em sua vida, mas as vezes pode ser que ele mesmo tenha tomado decisões que colocaram aquele empecilho lá, e ao inves de retornar e tomar um novo caminho, ou mesmo superar aquela problema , ele parou e se lamentou por ter que enfrentar uma situação dificil.
 Eu acho que na vida nos podemos escolher varios caminhos, não sei se em algum deles não haveram pedras, mas acho que o tamanho dessas pedras esta relacionado as decisões que você toma e como você reage diante delas.
 Quando se deparar com uma pedra depende de você a importancia que ela terá pra sua vida, você pode escolher recomeçar todo o caminho a procura de uma estrada menos tortuosa, ou seguir em frente e remover essa pedra, e ver o que tem a frente te esperando.

 (Bem, eu tentei desenvolver um pouco um dos primeiros pensamentos que me "interessaram" quando analisei uma metafora, e é ela que dá titulo ao blog né... ^^)

 Analisando o caminho...

Let's talk

 Ninguem quer saber mesmo, mas eu resolvi dar umas desculpas por não postar a algum tempo no blog, essas desculpas são mais pra mim do que pra vocês, já que ninguem esta realmente se importando se eu stou postando ou não. Bem, 1ª desculpa: UFMG, eu tecnicamente estava estudando pras provas da UFMG e não estava com muito tempo pra parar pra escrever pro blog, mas isso tambem por que a 2ª desculpa influenciava, que é:  Não estou conseguindo focar muito bem em alguma coisa, descobri que pode ser stress, sendo stress ou não, só sei que isso tem acontecido e esta me atrapalhando a escrever, pois eu ate tentei escrever esses dias pra tras e não deu muito certo. ( E eu acho que ainda não ta dando, não gostei mutio desse meu ultimo post .-.)
  Então eu me pergunto, quando eu vou voltar ao normal ? Eu achei que seria depois das provas terminarem, mas não parece que a vida tem me ajudado com isso.
Agora é esperar resultado das faculdades, e como eu prometi pra mim mesmo, se eu não passar pra nenhuma faculdade eu vou tentar carreira militar (#revoltei) .
 Então bem é isso, ninguem vai ficar interessado nisso mesmo, mas eu queria ouvir o que eu mesmo tinha a falar ! ^^

Mesa 42

  Enfim é o dia, o dia que ele tanto esperou, tudo deveria ser perfeito, mas já não é, parte do sonho já havia sido destruido dias antes, mas ele ainda tem a esperança de uma noite inesquecivel e feliz. Pra ele aquela noite é a representação de tudo que ele passou ate agora, e nela reside toda a esperança pro futuro.
  Então ele chega a festa, se senta na mesa 42 que lhe tras boas lembranças e tambem seus piores pesadelos,  e espera, tem conversas casuais, toma alguns drinks,  e fica imerso em pensamentos e expectativa. Até que ela chega, seus olhos brilham, ele mais uma vez diz em seus pensamentos: "É  a garota mais linda que já cruzou meu caminho", se cumprimentam, e ela se afasta, vai conversar com suas amigas.
  Ele tenta se aproximar novamente, mas não recebe muita atenção, começa a se irritar, bebe mais drinks, mas agora seus pensamentos já não são de calmaria, resolve ir dançar, já esta exaltado, vai se divertir com outras pessoas, e realmente se diverte, ele percebe que o significado daquela festa pra ele, não é sobre ela e sim sobre ele, mas ele ainda tenta se aproximar dela, continua a ser ignorado, resolve se afastar dela, e como já havia provado antes, a festa se torna muito mais divertida sem a nescessidade da presença dela, mas tambem não vê sentido algum em estar ali além de se divertir, todo o idealismo que havia colocado naquela noite desvai, e se torna mais uma noite de curtição e bebedeira, e esse se torna o resumo daquela noite que um dia ele acreditou ser a noite mais significativa de sua "vida".

(preciso dizer que como sempre é um texto bobo, e confuso ? Como sempre... foi o q deu em minha mente, e ai esta ! ^^)